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domingo, 24 de março de 2013

ANTIDEPRESSIVOS SEM TERAPIA NÃO TÊM EFEITO


o alerta está sendo feito pelo grupo do neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia). 
Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal. Mas essa mudança no "hardware" do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no "software" - na mente do paciente - algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a prática, psicoterapia ou terapias de reabilitação.

Referências:







quinta-feira, 21 de março de 2013

TDAH – TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE



TDAH (transtorno do déficit de atenção/hiperatividade) é um distúrbio neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e impulsividade. Esses sinais devem obrigatoriamente manifestar-se na infância, mas podem perdurar por toda a vida, se não forem devidamente reconhecidos e tratados.

O distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. A dificuldade para manter o foco nas atividades propostas e a agitação motora que caracterizam a síndrome podem prejudicar o aproveitamento escolar e ser responsável por rótulos depreciativos que não correspondem ao potencial psicopedagógico dessas crianças.

TDAH não é uma doença nova. Já foi descrita em meados do século 19 e sua frequência é igual em todo o mundo. De acordo com o DSM.IV, o manual de classificação das doenças mentais, a síndrome pode ser classificada em três tipos:1) TDAH com predomínio de sintomas de desatenção; 2) TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e 3) TDAH combinado.

Em todas as faixas etárias, portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Na adolescência, o risco maior está no uso abusivo do álcool e de outras drogas.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/tdah-transtorno-do-deficit-de-atencaohiperatividade/

PIRÂMIDE ALIMENTAR - COMER CERTO - ALIMNTAÇÃO IDEAL




A dieta ideal poderia ser descrita como aquela que inclui um pouco de tudo. Para detalhar o significado dessa definição, há alguns anos o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos criou um modelo que passou a ser usado no mundo todo: a Pirâmide Alimentar. Aproveitou-se o formato da pirâmide, larga na base e estreita no alto, para representar os alimentos que devem ser mais ou menos consumidos diariamente.

De acordo com essa representação, os alimentos estão classificados em quatro grupos: energéticos, construtores, reguladores e energéticos extras.

Energéticos: Fornecem energia para o corpo realizar suas funções naturais. Esse grupo é constituído pelos carboidratos complexos, como farinhas, pães, tubérculos, massas e cereais.

Construtores: Ricos em proteínas, sua função é construir ou reparar os tecidos do corpo. São representados por carnes, leite e derivados (proteína de alto valor biológico) e leguminosas (proteína de baixo valor biológico).

Reguladores: São eles que nos fornecem vitaminas, minerais e fibras. Encontrados nas frutas, legumes e hortaliças.

Energéticos extras: São os açúcares simples e as gorduras. Seu consumo deve ser moderado. No caso específico da gordura, hoje se discute os benefícios associados a alguns de seus tipos, como as encontradas nos peixes, especialmente os de águas frias e profundas, como salmão, arenque, sardinha, atum, e nos frutos do mar. Eles contêm uma substância chamada Ômega 3, que, segundo pesquisas, reduz o risco de infarto, derrame e morte súbita.

A Pirâmide Alimentar originalmente concebida pelos Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sofreu algumas alterações ao longo dos anos, para se ajustar às novas descobertas no campo da nutrição. Confira ao ladoas porções diárias de cada tipo de alimento que são indicadas atualmente.

http://www.emagrecendo.com.br/

PERDA DE SONO AUMENTA O RISCO DE ALZHEIMER SEGUNDO PESQUISADORES DA UNIVERSIDADE DE SAINT LOUIS, NOS ESTADOS UNIDOS



Privação do sono faz substância amiloide aumentar em pelo menos 25%. Ela se deposita em placas no cérebro, alterando seu funcionamento.

Dormir pouco faz a doença de Alzheimer aparecer mais cedo e com maior frequência, segundo pesquisadores da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. 

Além de comprovar a relação entre a perda do sono e Alzheimer, a pesquisa mostrou que uma proteína chamada orexina, originalmente ligada ao controle do ciclo do sono, pode estar envolvida nesse processo.

O estudo foi realizado em cérebros de ratos geneticamente modificados a fim de servirem de modelos para estudar o Alzheimer.  

A característica física mais marcante dessa doença é a deposição da substância amiloide, uma fração de proteína, em placas no cérebro alterando seu funcionamento.

A descoberta inicial da proteína beta-amilóide aconteceu em 1906, quando foi descrita pelo neuro-patologista Alois Alzheimer. Em uma conferência, o médico apresentou o quadro clínico de uma paciente com os sintomas da doença, e que na necropsia apresentava a deposição dessa substância no cérebro.

A doença de Alzheimer atinge mais de 25 milhões de pessoas no mundo, mais de 1 milhão de brasileiros. O custo global estimado com o tratamento atinge US$ 315 bilhões ao ano.

Os cientistas descobriram que, quando os ratos estavam acordados, o nível de substância amiloide aumentava, diminuindo durante o sono.

O mesmo efeito foi detectado em humanos, que foram avaliados em um estudo paralelo.

A privação do sono fazia a substância amiloide aumentar em pelo menos 25% no líquido cérebro-espinhal dos ratinhos. Ao mesmo tempo, a administração da orexina fazia os animais permanecerem mais tempo acordados, o que por sua vez, também aumentava a produção da proteína amiloide.

Substância reverte processo

A ação da orexina sobre o cérebro pode ser bloqueada por um agente antagonista, chamado de almorexant. Da mesmo forma que a orexina aumentava a deposição de substância amiloide no cérebro, a administração de almorexant por 2 meses podia reverter esse processo.

As doenças neurológicas degenerativas como Parkinson e Alzheimer alteram o padrão de sono dos pacientes com muita frequência. Os idosos por sua vez dormem cada vez menos com o passar dos anos.

O que os cientistas devem fazer agora é descobrir se adultos jovens que dormem pouco apresentarão uma frequência maior de Alzheimer no futuro.

Evidências científicas como essas podem mudar a abordagem médica dos distúrbios do sono, para que possam ser tratados de maneira preventiva.

CÂNCER DE MAMA - CÂNCER DE MAMA: EPIDEMIOLOGIA E PREVENÇÃO Sérgio Simon é médico oncologista e trabalha no Hospital Albert Einstein



No início do século passado, a maioria das mulheres casava por volta dos 15 anos, antes mesmo da primeira menstruação e, tão logo esta ocorria, engravidavam. No decorrer da vida reprodutiva, tinham vários filhos que amamentavam por longos períodos, diminuindo, assim, sensivelmente, o número de episódios menstruais que tinham durante toda a vida.

Hoje, não é raro encontrar meninas que menstruam aos 11 ou 12 anos, a menopausa está cada vez mais tardia e o número de filhos, muito menor.

Essa nova realidade torna as mulheres mais vulneráveis à ação dos hormônios femininos, o estrógeno e a progesterona, que exercem impacto importante no aparecimento do câncer de mama, doença diagnosticada atualmente em mulheres cada vez mais jovens e cuja incidência tem aumentado significativamente nas últimas décadas.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cancer-de-mama-epidemiologia-e-prevencao/