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quinta-feira, 21 de março de 2013

PERDA DE SONO AUMENTA O RISCO DE ALZHEIMER SEGUNDO PESQUISADORES DA UNIVERSIDADE DE SAINT LOUIS, NOS ESTADOS UNIDOS



Privação do sono faz substância amiloide aumentar em pelo menos 25%. Ela se deposita em placas no cérebro, alterando seu funcionamento.

Dormir pouco faz a doença de Alzheimer aparecer mais cedo e com maior frequência, segundo pesquisadores da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. 

Além de comprovar a relação entre a perda do sono e Alzheimer, a pesquisa mostrou que uma proteína chamada orexina, originalmente ligada ao controle do ciclo do sono, pode estar envolvida nesse processo.

O estudo foi realizado em cérebros de ratos geneticamente modificados a fim de servirem de modelos para estudar o Alzheimer.  

A característica física mais marcante dessa doença é a deposição da substância amiloide, uma fração de proteína, em placas no cérebro alterando seu funcionamento.

A descoberta inicial da proteína beta-amilóide aconteceu em 1906, quando foi descrita pelo neuro-patologista Alois Alzheimer. Em uma conferência, o médico apresentou o quadro clínico de uma paciente com os sintomas da doença, e que na necropsia apresentava a deposição dessa substância no cérebro.

A doença de Alzheimer atinge mais de 25 milhões de pessoas no mundo, mais de 1 milhão de brasileiros. O custo global estimado com o tratamento atinge US$ 315 bilhões ao ano.

Os cientistas descobriram que, quando os ratos estavam acordados, o nível de substância amiloide aumentava, diminuindo durante o sono.

O mesmo efeito foi detectado em humanos, que foram avaliados em um estudo paralelo.

A privação do sono fazia a substância amiloide aumentar em pelo menos 25% no líquido cérebro-espinhal dos ratinhos. Ao mesmo tempo, a administração da orexina fazia os animais permanecerem mais tempo acordados, o que por sua vez, também aumentava a produção da proteína amiloide.

Substância reverte processo

A ação da orexina sobre o cérebro pode ser bloqueada por um agente antagonista, chamado de almorexant. Da mesmo forma que a orexina aumentava a deposição de substância amiloide no cérebro, a administração de almorexant por 2 meses podia reverter esse processo.

As doenças neurológicas degenerativas como Parkinson e Alzheimer alteram o padrão de sono dos pacientes com muita frequência. Os idosos por sua vez dormem cada vez menos com o passar dos anos.

O que os cientistas devem fazer agora é descobrir se adultos jovens que dormem pouco apresentarão uma frequência maior de Alzheimer no futuro.

Evidências científicas como essas podem mudar a abordagem médica dos distúrbios do sono, para que possam ser tratados de maneira preventiva.

CÂNCER DE MAMA - CÂNCER DE MAMA: EPIDEMIOLOGIA E PREVENÇÃO Sérgio Simon é médico oncologista e trabalha no Hospital Albert Einstein



No início do século passado, a maioria das mulheres casava por volta dos 15 anos, antes mesmo da primeira menstruação e, tão logo esta ocorria, engravidavam. No decorrer da vida reprodutiva, tinham vários filhos que amamentavam por longos períodos, diminuindo, assim, sensivelmente, o número de episódios menstruais que tinham durante toda a vida.

Hoje, não é raro encontrar meninas que menstruam aos 11 ou 12 anos, a menopausa está cada vez mais tardia e o número de filhos, muito menor.

Essa nova realidade torna as mulheres mais vulneráveis à ação dos hormônios femininos, o estrógeno e a progesterona, que exercem impacto importante no aparecimento do câncer de mama, doença diagnosticada atualmente em mulheres cada vez mais jovens e cuja incidência tem aumentado significativamente nas últimas décadas.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cancer-de-mama-epidemiologia-e-prevencao/

TRANSTORNO BIPOLAR NA CRIANÇA-TRANSTORNO BIPOLAR / DISTÚRBIO BIPOLAR Valentim Gentil Filho é médico e professor de Psiquiatria na Universidade de São Paulo.



CONHECENDO O INIMIGO

No passado, o transtorno bipolar era conhecido pelo nome de psicose maníaco-depressiva, uma doença psiquiátrica caracterizada por alternância de períodos de depressão e de hiperexcitabilidade ou mania. Nesta fase, a pessoa apresenta modificações na forma de pensar, agir e sentir e vive num ritmo acelerado, assumindo comportamentos extravagantes como sair comprando compulsivamente tudo o que vê pela frente, ou então investindo em empreendimentos acreditando que renderão lucros vertiginosos,  ou envolvendo-se em experiências perigosas sem levar em conta o mal que podem causar.

Sabe-se que os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro, que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.

Outro componente envolvido com os transtornos bipolares é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro arcaico), uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do cérebro.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/transtorno-bipolar/




SEU FILHO É BIPOLAR?

Não existem testes padronizados para transtorno bipolar, mas esta lista, adaptada do livro “The Bipolar Child”, pode ajudá-lo a reconhecer alguns sinais de alerta. Assinale os comportamentos que seu filho atualmente apresenta ou apresentou no passado. Se você assinalar mais de 20 itens, ele deveria ser examinado por um profissional da área.

Seu filho:

1- Fica aflito demais quando separado da família;

2- Demonstra ansiedade ou preocupação excessiva;

3- Tem dificuldade para levantar-se pela manhã;

4- Fica hiperativo e excitável à tarde;

5- Tem sono agitado ou dificuldade para conciliar o sono;

6- Tem terror noturno ou acorda muitas vezes no meio da noite;

7- Não consegue concentrar-se na escola;

8- Tem caligrafia pobre;

9- Tem dificuldade em organizar tarefas;

10- Tem dificuldade em fazer transições;

11- Reclama de sentir-se aborrecido;

12- Tem muitas ideias ao mesmo tempo;

13- É muito intuitivo ou muito criativo;

14- Distrai-se facilmente com estímulos externos;

15- Tem períodos em que fala excessiva e muito rapidamente;

16- É voluntarioso e recusa-se a ser subordinado;

17- Manifesta períodos de extrema hiperatividade;

18- Tem mudanças de humor bruscas e rápidas;

19- Tem estados de humor irritável;

20- Tem estados de humor vertiginosamente alegres ou tolos;

21- Tem ideias exageradas sobre si mesmo ou suas habilidades;

22- Exibe um comportamento sexual inapropriado;

23- Sente-se facilmente criticado ou rejeitado;

24- Tem pouca iniciativa;

25- Tem períodos de pouca energia, ou alheamento, ou se isola;

26- Tem períodos de dúvida sobre si mesmo ou de baixa estima;

27- Não tolera demoras ou atrasos;

28- Persegue obstinadamente suas próprias necessidades;

29- Discute com adultos ou é mandão;

30- Desafia ou se recusa a cumprir regras;

31- Culpa os outros por seus erros;

32- Enerva-se facilmente quando as pessoas impõem limites;

33- Mente para evitar as consequências de seus atos;

34- Tem acessos de raiva ou fúria explosivos e prolongados;

35- Tem destruído bens intencionalmente;

36- Insulta cruelmente com raiva;

37- Calmamente faz ameaças contra outros ou contra si mesmo;

38- Já fez claras ameaças de suicídio;

39- É fascinado por sangue ou coágulos;

40- Já viu ou ouviu alucinações.

POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO NA INFÂNCIA

Tratar crianças com transtorno bipolar não é fácil, mas, atualmente, pelo menos é possível. O primeiro passo, em geral, é prescrever medicamentos. Depois vem a psicoterapia individual, a terapia familiar e as mudanças no estilo de vida.

RECURSOS TERAPÊUTICOS

Lítio – O tradicional esteio, atenua os sintomas através da regulação dos neurotransmissores, mas não funciona para todas as pessoas.

Medicamentos anticonvulsivantes – Inicialmente usados no tratamento da epilepsia, esses medicamentos ajudam a controlar as crises de mania.

Antipsicóticos atípicos – Medicamentos utilizados para ajudar os esquizofrênicos a vencerem os delírios podem fazer o mesmo pelos bipolares.

Antidepressivos – Apresentam o risco de aumentar os ciclos do transtorno bipolar, mas seu uso pode ser necessário como parte da associação de medicamentos.

Estilo de vida – Rotinas como, por exemplo, a fixação dos horários de dormir e acordar, são fundamentais; o uso de cafeína deve ser restringido e os adolescentes devem evitar o uso de drogas e álcool.

Psicoterapia individual – Crianças precisam de aconselhamento para ajudá-las a equilibrar o sono, a alimentação, o trabalho e a diversão; precisam também falar sobre problemas em casa e resolver conflitos que possam desencadear as crises.

Terapia familiar – Os pais devem aprender quando ceder – isto é crucial no início do tratamento – e quando devem ser firmes. Contendas ou disputas familiares devem ser reduzidas ao mínimo. Os irmãos podem servir como olhos e ouvidos confiáveis para uma criança cujas percepções estão confusas.



AFETO E SEXO DEPOIS DOS 60 ANOS - ENVELHECIMENTO E SEXUALIDADE



Muitos acham que fazer sexo é característica da juventude, quando muito da maturidade, e que a atividade sexual inexiste a partir de determinada faixa etária. Em geral, admite-se que nos homens, lá pelos 60 ou 70 anos, ela declina e, depois, desaparece de vez. Em relação às mulheres, a crença é que o fenômeno seja ainda mais precoce. A moral vigente durante séculos reforçou o mito de que o momento da menopausa e a consequente perda da capacidade de gerar filhos marcavam o fim do interesse sexual feminino.
Hoje, já existe a comprovação de que esses conceitos estão completamente equivocados. Do ponto de vista médico, o papel da sexualidade após os 60 anos é de fundamental importância para a saúde física e psíquica de homens e mulheres mais velhos. Qualquer disfunção nessa fase da existência merece ser avaliada com cuidado, porque pode ser sinal indicativo de outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/sexualidade-depois-dos-60-anos/

DPOC- TABAGISMO- POLUIÇÃO-RESPIRAR... SAÚDE DOS PULMÕES!


A sigla DPOC corresponde às iniciais de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, um quadro muito comum na população. Pesquisas em diferentes partes do mundo mostram que um em cada quatro adultos com mais de 40 anos tem uma diminuição no fluxo de ar que sai dos pulmões, caracterizando a obstrução indicada pelo nome da doença. Enquanto a mortalidade por doenças cardiovasculares caiu nas ultimas três décadas, a mortalidade por DPOC dobrou.

A obstrução respiratória é causada por uma reação inflamatória anormal a gases e partículas que entram nos pulmões. Assim, é fácil entender por que o fumo e a poluição estão diretamente associados à DPOC.

Sabemos, hoje, que a DPOC é uma doença sistêmica, e que a reação inflamatória não fica só nos pulmões. DPOC está também associada à doença isquêmica do coração, osteoporose, diabetes, perda de massa muscular, caquexia (emagrecimento exagerado), depressão e câncer de pulmão. Essa associação se explica pela reação inflamatória sistêmica e por esses quadros terem fatores de risco em comum.



O mais importante na definição atual de DPOC é que ela pode ser prevenida e tratada. A estratégia de prevenção mais evidente está na redução do tabagismo. Em países desenvolvidos, verifica-se uma redução na incidência de DPOC que acompanha a redução do hábito de fumar.

Mas não é só o cigarro. Existem outros fatores de risco associados à DPOC, como a queima de madeira e carvão para cozinhar nos países subdesenvolvidos e a poluição, principalmente aquela associada à emissão de gases pelos veículos automotivos, um problema comum nas grandes cidades.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/dpoc-afinal-o-que-e/

SEXUALIDADE E HIGIENE ÍNTIMA MASCULINA



A praticidade com que os homens utilizam os toaletes costuma ser motivo de inveja para as mulheres: eles não precisam sentar no vaso sanitário para urinar e, muito menos, contar com papel higiênico para se secar. Entretanto, o que tradicionalmente é encarado como uma comodidade não é a postura correta. É preciso, sim, enxugar o pênis, para que a região não fique úmida e, consequentemente, suscetível à proliferação de fungos. Assim como esse detalhe, muitos outros sobre higiene íntima masculina não são levados a sério pelos homens.

* Veja as causas e sintomas do câncer de pênis
* Prevenção do câncer de próstata

Se muitos se esquecem ou deliberadamente não lavam as mãos depois de usar o banheiro, imagine quantos se lembram, ou até mesmo sabem, que é recomendável enxaguá-las também antes de urinar? O raro hábito soa estranho, mas o urologista Marcos Arap, do Núcleo Avançado de Urologia do Hospital Sírio-Libanês, afirma que é importante cultivá-lo para não levar bactérias à região peniana e evitar infecção por alguma DST.

LEIA MAIS: http://drauziovarella.com.br/sexualidade/higiene-intima-masculina/